29 Mar 2019 00:34
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<h1>Não Que Fosse Um Mau Aluno</h1>
<p>O dia 26 de fevereiro de 1998 marcou o começo de uma desconfiança internacional sobre isso vacinas que reverbera até hoje, quase 20 anos depois. Foi naquele dia, em Londres, que o médico Andrew Wakefield apresentou uma busca preliminar, publicada pela conceituada revista "Lancet", citando doze crianças que desenvolveram comportamentos autistas e inflamação intestinal complicado.</p>
<p>Em comum, dizia o estudo, as crianças tinham vestígios do vírus do sarampo no corpo humano. Wakefield e seus colegas de estudo levantaram a possibilidade de um "elo causal" desses dificuldades com a vacina MMR, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba e que havia sido aplicada em onze das moças estudadas. Wakefield reconhecia que se tratava somente de uma teoria de que as vacinas poderiam causar problemas gastrointestinais, os quais levariam a uma inflamação no cérebro -e quem sabe ao autismo.</p>
<p>Foi o suficiente, porém, para que índices de vacinação de MMR começassem a cair no Reino Unido e, mais tarde, ao redor do universo. Essa história está sendo resgatada por um livro recém-lançado no Brasil, "Outra Sintonia", em que os autores John Donvan e Caren Zucker narram a história do autismo pela sociedade.</p>
<p>O livro dedica um capítulo inteiro à polêmica ao redor das vacinas -num momento em que, no Brasil e no universo, debates sobre isso vacinação continuam fortes. Na Europa, uma epidemia de sarampo resultante da queda da imunização teve no mínimo 500 infectados no primeiro trimestre desse ano e deixou as autoridades em alerta.</p>
<p>Em resposta, países como Itália e Alemanha passaram a discutir punições para quem deixe de vacinar seus filhos. No Brasil, alguns pais se reúnem em grupos de Facebook e WhatsApp pra conversar seus temores em relação às imunizações. As preocupações irão de efeitos colaterais das injeções à segurança Coordenação De Aperfeiçoamento De Pessoal De Grau Superior ; de possíveis proveitos à indústria farmacêutica ao terror de que as vacinas múltiplas exponham os garotos a uma carga excessiva de substâncias. De volta ao livro, nos anos seguintes ao estudo de Wakefield, a polêmica chegou aos Estados unidos.</p>
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<p>Lá o vínculo com o autismo não foi feito com a MMR, todavia sim com o timerosal, componente antibactericida que está presente em algumas vacinas. Vale Mais A Pena Fazer Mestrado Ou Acompanhar Até O Doutorado? de debate pra que ambas as teorias fossem desmontadas e pra que o elo entre autismo e vacinas fosse descartado pela comunidade científica. Em 2004, o Instituto de Medicina dos EUA concluiu que não havia provas de que o autismo tivesse relação com o timerosal. Donvan e Zucker em seu livro. Todavia as acusações foram muito além do mais: no estudo original, Wakefield dizia existir vestígios do vírus do sarampo nas doze gurias pesquisadas.</p>
<p>Mas, um médico que o auxiliou no trabalho veio a público Como Produzir Um Plano De Estudos Pra Se Doar Bem Na Faculdade! , na realidade, não havia achado o vírus em nenhuma delas -e que Wakefield ignorou essa detalhes pra não prejudicar o estudo. Em 2010, o Conselho Geral de Medicina do Reino Unido julgou Wakefield "inapto para o exercício da profissão", qualificando seu modo como "irresponsável", "antiético" e "enganoso". E a "Lancet" se retratou do estudo publicado uma década antes, compartilhando que suas conclusões eram "totalmente falsas". Apesar de tudo, a entidade americana Autism Speaks, dedicada a estudos e debates a respeito do autismo, decidiu se posicionar em prol da vacinação.</p>